quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma Memória com 22 ou 23 anos


Ontem, ao olhar pela janela e ver chover, lembrei-me de uma memória antiga com vinte e dois ou vinte e três anos.
Lembrei-me de um amigo que caminhava tão calmamente debaixo de chuva, sem chapéu (guarda-chuva), como se não chovesse.
Dizia ele que tanto se molhava se corresse como se não corresse.
Sempre admirei tal atitude e sempre me provocou um sorriso. Aliás como muitas outras coisas que ele fazia.
Admito que ainda hoje não sei se concordo…, talvez compreenda, mas tenho sempre a tendência de correr para fugir da chuva.
Pergunto-me se ele ainda fará a mesma coisa…

Aqui fica uma música bem a propósito de “chuva a que não se pode fugir”.
Quase que apostava que ele também gostaria desta música…

Um Abraço para ti, Amigo, estejas onde estiveres!

12 comentários:

carteiro disse...

Tais linhas fazem-se sorrir.
Não tenho memórias similares mas identifico-me com ínfima parte do texto: não gosto de guarda-chuvas.
Metaforicamente, há chuvas das quais talvez tenhamos mesmo de fugir, nem que seja de mãos dadas com as mesmas...

Um abraço.

P.S. ah, e gosto de Queen.

Fenix disse...

Carteiro,

Metáfora interessante…, dá que pensar…

E eu, que costumo correr para fugir à chuva, digo, já agora também metaforicamente, que “há chuvas a que dou as mãos e não fujo”, mesmo correndo o risco de ficar completamente encharcada!
Ainda nunca me arrependi, de apanhar essas chuvadas!

Quanto aos gostos musicais…, estive a ver os teus, no teu perfil…
Os meus não andam longe disso. Excepção feita ao Jazz, em que ainda não aprendi a gostar de tudo.

Abraço

RC disse...

Some people get wet, other just feel the rain...

Fenix disse...

RC,

Yes, of course!
I like both…, feel the rain and get wet!
It only depends on the “rain”...

Welcome to my space!
Come again!

Kiss

Devaneante disse...

Não gosto de guarda-chuvas, nunca gostei!

À conta disso já apanhei algumas monumentais molhas!... no entanto continuo a não gostar de guarda-chuvas!...

PS: para ler literalmente e metaforicamente

Devaneante disse...

Volto só para deixar um pedaço de sabedoria popular:

"Anda mais tempo o homem ao serviço do guarda-chuva que o guarda-chuva ao serviço do homem"

mfc disse...

Se a chuva caída por metro quadrado é X.
Se a velocidade do indivíduo a andar é Y.
Se a velocidade do indivíduo a correr é Y+Z.
Então a encharcadela é...

Bom, como dizia o Guterres, é só fazer as contas!

Fenix disse...

Devaneante do Cantinho,

E aqui fica mais uma pérola da sabedoria popular:
“Quem anda à chuva molha-se”
:-)
Claro que às vezes vale a pena arriscar andar sem guarda-chuva, porque:
“Quem não arrisca não petisca”
:-)
E há sempre a esperança que afinal não chova, ou não nos molhe, porque:
“A esperança é a última a morrer”
E
“Quem espera sempre alcança”

E isto é para entender literalmente e metaforicamente…

Hehehe, esta conversa está cada vez mais interessante!
Como diria o nosso amigo mfc, do Pé de meia: “Quando diminui o interesse público, aumenta o interesse do público
Ou seja, na versão que eu já conhecia, mais uma vez da sabedoria popular:
“É a conversa a descer de nível e a subir de interesse”

Quem diria, o que uma memória da não utilização de guarda-chuva, daria que falar!
Estou contente por me ter lembrado!!!
Obrigada ao Amigo que me deixou esta memória!
:-))

Fenix disse...

mfc,

velocidade=distância/tempo, logo: distância=velocidade X tempo.
Se à velocidade Y percorrer, no tempo t, a distância D1=Y X t, então à velocidade Y+Z, percorrerá, no mesmo tempo, t, a distância D2=(Y+Z) X t.
Partindo do principio que Y e Z são positivos (como logicamente devem ser para fazer sentido neste caso, da corrida), então D2 > D1.
Ou seja, correndo consegue percorrer maior distância no mesmo tempo.
Se o abrigo da chuva estiver a uma distância D, então chega lá mais depressa se correr!
E assim apanharia menos chuva por metro quadrado… :-)
E para estas contas não precisamos de Guterres …!!!

Claro que esta situação não é assim tão simples…
Se correr não apanha só a chuva verticalmente, apanha também obliquamente…
Se calhar vai de facto dar ao mesmo…, e correndo ainda se arrisca a escorregar no piso molhado…
É por isso que eu digo que o compreendo, mas mesmo assim faz-me sorrir…, porque me fez pensar sobre estas “contas” e éramos ainda bastante jovens…

mfc disse...

Quando me explicam bem as coisas.... eu até as percebo!!

fj disse...

depois de ler todo o teu calculo no teu re comments...deixa-me q te diga em jeito de comentario que quem corre à chuva molha-se muito mais do que outra pessoa a percorrer a mesma distancia, chovendo com a mesma intensidade.
Acreditas?!?
;)

Fenix disse...

fj,

Sim acredito!
Já o tal meu amigo me dizia isso!

Abraço

PS.: Obrigada pela visita. Volta sempre

Chegou ao fim das mensagens desta página?
Gostou do que viu?
Há muito mais para ver no arquivo deste blogue e nos meus outros blogues.

Aqui já em baixo está a lista de todas as mensagens deste blogue agrupada por temas. Para quem gosta do que vou escrevendo em verso têm os
Versos meus (com rima) e os Versos meus (sem rima). Para quem queira saber mais acerca de mim tem os Pedaços de Vidas Reais , etc.

Lá mais abaixo está o arquivo das mensagens deste blogue ordenadas por datas, a começar pelo princípiu, em Novembro de 2008. Foi um renascimento pois existiu (entre Julho e Outubro de 2008) um blogue que foi apagado.

Sinta-se convidado(a) a ver, ler, comentar.
Recebo e leio todos os comentários. Mesmo às mensagens antigas.

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As apresentações (pps), os filmes, as músicas e outros ficheiros de outros formatos, como PDFs, DOCs e XLSs, publicados (ou não) nos meus blogues, vão também estando disponíveis no meu Skydrive.

O Citador

Citações de Temas Citações Soltas Citações de Autores

Homenagem a

Alexandre O’Neill

«Mesa dos sonhos»

Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida.


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Eça de Queirós

em "As Farpas" 1871

O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"


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Fernando Pessoa

ANÁLISE

Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911


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Nem Sempre Sou Igual

Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma ...

Alberto Caeiro
O Guardador de Rebanhos

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Luis Vaz de Camões

Amor é...

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

GALERIA DE IMAGENS

Em homenagem aos que sofrem por causa do Cancro

Ofereço a todos os meus amigos e visitantes o código do laço rosa reluzente.

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Ofereço a quem a quiser levar


Código para copiar e colar em modo HTML:
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Código HTML do selo para o Dia da Mulher em tamanho pequeno:
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Recebi estes selos sem qualquer regra para a sua re-atribuição.
Portanto sirvam-se meus amigos.
Levem os que vos agradarem para colorir as vossas "casas".
São ofertas do coração, tal como as recebi, com o coração.

Bem hajas amiga Isabel

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