O Renascer da Fenix: All We Need Is Love…

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

All We Need Is Love…

Inspirada pelo post “Obama” da Lita nos seu blog Pequenos Pormenores e pelo post “Bom presságio…” do Devaneante no Cantinho dos Pequenos Prazeres, apeteceu-me recordar os Beatles.
Lembrei-me que gosto imenso de os escutar…, música e letra.
Lembrei-me também que ainda só tinha uma obra deles no meu O Renascer da Fenix (Musica e Letra) e decidi acrescentar algumas.
Parei numa que gosto muito e em que penso muito, especialmente nos tempos que correm.
Tempos de frieza humana, tempos em que parece que o ser humano esqueceu toda a humanidade e perdeu a capacidade de amar e de reconhecer que precisa de amor.
Eu sou sincera, preciso tanto de amor e carinho como de alimento.
Ás vezes mais…
Por isso aqui fica, com o título um pouquinho alterado porque assim exprime melhor o que eu quero dizer: All We Need Is Love

Que tenhamos todos a capacidade de dar e receber amor, quando precisamos!

10 comentários:

Ianita disse...: Palavras sábias...

Com mais amor, a coisa ia lá. Ai ia ia!

Kiss; 20 de janeiro de 2009 às 16:39
Devaneante disse...: Já nem pedia tanto!... acho que com menos ódio a coisa já melhorava bastante... ou será que pedir menos ódio é pedir mais do que pedir mais amor?... fica a dúvida...; 20 de janeiro de 2009 às 16:58
Fênix disse...: Bem, amiga e visitante!!! Venho agradecer as palavras simpáticas no meu blog, como dizes, somos muitos pela blogosfera :)

Não vou poder dar-te os parabens pois estarei por Roma, a festejar o meu aniversário que será na sexta!!! :)

Mas desde já, quando voltar eu envio te, pois antes dixem que é mau .....

Beijinho e obrigado pela visita!!; 20 de janeiro de 2009 às 17:03
Lita disse...: Lindo, Fenix!!! Será que andamos a criar uma corrente de amor na blogosfera, sem darmos conta??? Really hope so! :); 20 de janeiro de 2009 às 17:04
Paula Raposo disse...: Sem dúvida! We all need love...deixei um poema no meu porticomosmeusolhos que é quase a negação...muitos beijos.; 20 de janeiro de 2009 às 17:11
Fenix disse...: Ianita,
Amor sincero, honesto, abnegado…
Aquele que dá sem a condição de receber…
Beijinho
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Devaneante,
Acho que sim, acho que pedir menos ódio é pedir mais do que pedir mais amor.
Pessoalmente não sei o que é odiar. Nunca senti ódio de ninguém e conhecendo-me como me conheço sei que nunca sentirei.
Mas sei reconhecer o ódio quando o vejo.
Infelizmente conheço algumas pessoas capazes de odiar. E sei que para essas pessoas é mais difícil deixarem de odiar do que para quem ama, amar mais um pouco.
Não sei se me consegui explicar. É complicado.
O que eu sinto é que quem consegue sentir ódio, nunca consegue livrar-se desse sentimento. Pode até adormecê-lo, se for rodeado de amor, mas a capacidade de o sentir está lá. E ele volta a surgir a qualquer momento.
Também sinto que quem tem a capacidade de amar, amar desinteressadamente, dar amor e alegria apenas porque se sente feliz ao fazê-lo, esse alguém consegue dar sempre um pouco mais.
Se muita gente boa, desse tipo que é capaz de amar e dar amor de forma simples e natural, desinteressadamente, der um pouco mais, não tiver medo nem vergonha de dar e rodear os restantes de amor. Acho que realmente pode fazer a diferença.
Mas isto são pensamentos meus…
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Fênix,
Obrigada pela visita!
Sim, dizem que dá azar dar os parabéns antes do dia.
Mas pode desejar-se felicidades para o dia.
Que é isso que te faço aqui: Que tenhas um excelente dia de aniversário, sexta 23.
Diverte-te lá por Roma!
Depois vou lá, ao teu espaço, dar-te os parabéns, quando chegar o teu dia.
Abraço
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Lita,
Me too!
Pode ser que começando pela blogosfera consigamos contagiar o resto da esfera!
Beijinhos
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Paula Raposo,
Já lá vou ver o poema :-)
Beijinhos; 20 de janeiro de 2009 às 18:09
as velas ardem ate ao fim disse...: Podes crer!

um bjo; 20 de janeiro de 2009 às 22:40
A. João Soares disse...: Cara Fénix,
Linad aplavras as suas. Não resisto à tentação de aqui deixar o comentário que há pouco coloquei em «Ecos e coma~entários»:
A humanidade não tem endeusado o amor, a paz a harmonia, mas sim a guerra, o ódio, o desejo de vingança,a violência em todos os estratos sociais.
A religião tem contribuído para isso. Caim matou Abel. O Antigo testamento está repleto de imagens de violência. Depois, a ideia infeliz de representar Cristo (que pregou o amor, o bom entendimento) num crucifixo, foi o cúmulo dessa loucura da violência do homicídio, do desejo de vingança da sociedade que o matou. Uma imagem que não atrais e assusta as crianças mais sensíveis no primeiro contacto com ela.
Felizmente isso está a ser revisto, como mostra o padre de Paialvo, perto de Tomar que retirou todos os crucifixos substituindo-os por uma imagem do Cristo ressuscitado, a enviar-nos a imagem de Amor e da salvação. Amai-vos uns aos outros. Perdoai as ofensas a quem vos tiver ofendido. Dai a outra face a quem vos der uma bofetada. É esse o Deus que devemos adorar e de quem devemos seguir as mensagens e mostrar às crianças.
Só fazendo um esforça para alterar estas visões doentias, conseguiremos que a Nova Era seja melhor do que a actual.
Um abraço
A. João Soares; 21 de janeiro de 2009 às 07:09
Unknown disse...: Esta música faz parte do meu Top Ten... às Vezes parece que tudo podia ser tão simples e interrogamo-nos porque o não é... afinal... all we need is love!

Beijinhos; 21 de janeiro de 2009 às 12:47
Fenix disse...: as velas ardem ate ao fim,
Obrigada pela visita e pelo comentário.
Volta sempre
Abraço
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A. João Soares,
Concordo consigo!
Então e que dizer da inquisição?
Não tinha conhecimento do que aqui conta, acerca de retirarem os crucifixos. Muito interessante. E um acto de coragem, também. Nunca é fácil inovar, mesmo que seja com racionalidade, especialmente quando diz respeito a costumes e tradições da igreja.
Ainda mais sendo em Portugal, é motivo de orgulho!
Temos todos que dar o nosso contributo para uma Nova Era. Não ter medo de amar, como parece ser o caso da maioria das pessoas actualmente.
Não percebo bem os motivos, mas é como se uns fossem incapazes de amar, sendo-lhe mais fácil invejar, insultar, denegrir, odiar e outros (que até julgo ser a maioria), quisessem amar e dar amor, mas ficassem amedrontados pelo ódio dos outros.
Medo de serem magoados talvez.
Abraço
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A Menina do Regador de Sonhos,
É isso mesmo…, complicamos o que é simples.
Nada como olharmos para dentro de nós próprios e ser sinceros connosco e com quem nos rodeia, deixando sair o que lá temos.
Se temos amor para dar, porque não damos?
Medo de ser magoados?
Não seremos ainda mais magoados (até por nós próprios) se teimarmos em nos fechar no nosso próprio casulo?
Beijinhos; 24 de janeiro de 2009 às 16:33

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Gostou do que viu?
Há muito mais para ver no arquivo deste blogue e nos meus outros blogues.

Aqui já em baixo está a lista de todas as mensagens deste blogue agrupada por temas. Para quem gosta do que vou escrevendo em verso têm os Versos meus (com rima) e os Versos meus (sem rima). Para quem queira saber mais acerca de mim tem os Pedaços de Vidas Reais , etc.

Lá mais abaixo está o arquivo das mensagens deste blogue ordenadas por datas, a começar pelo princípiu, em Novembro de 2008. Foi um renascimento pois existiu (entre Julho e Outubro de 2008) um blogue que foi apagado.

Sinta-se convidado(a) a ver, ler, comentar.
Recebo e leio todos os comentários. Mesmo às mensagens antigas.

Seja bem vindo(a)!
:-)))

Homenagem a

Alexandre O’Neill

«Mesa dos sonhos»

Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida.

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Eça de Queirós

em "As Farpas" 1871

O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"

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Fernando Pessoa

ANÁLISE

Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911

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Nem Sempre Sou Igual

Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma ...

Alberto Caeiro
O Guardador de Rebanhos

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Luis Vaz de Camões

Amor é...

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?