O Renascer da Fenix: No ventre materno

domingo, 8 de fevereiro de 2009

No ventre materno

É um previlégio ser mulher e poder gerar e transportar um filho(a) no ventre!!!
Eu costumava abraçar a barriga..., ansiosa por poder abraçar a minha filha!
Foi o melhor período da minha vida!!!

16 comentários:

Lita disse...: Muito lindo...; 9 de fevereiro de 2009 às 00:32
Fenix disse...: Obrigada Lita!!!
É um previlégio ser mulher e poder transportar um filho(a) no ventre, não é?

Beijinhos; 9 de fevereiro de 2009 às 00:34
lélé disse...: É uma responsabilidade do caraças!... Não só o transporte, mas o resto e, sinceramente, o resto, acho, é ainda mais bonito... É claro que sou eu, que nunca carreguei um filho, que o digo, mas estou mesmo convencida disso!...; 9 de fevereiro de 2009 às 03:48
Fenix disse...: Amiga lélé,
Tudo é lindo e tudo é uma enorme responsabilidade!
Especialmente para quem o faça com amor e dedicação. Mas precisamente esse amor e dedicação faz com que a responsabilidade não seja um peso e sim um previlégio..., uma dádiva!
Um sentir-se escolhido para a tarefa única de criar um ser único e que, caso venha de nós, carrega ainda o nosso património genético!
Não há palavras para descrever!!!
E sim..., carregar um filho dentro de nós é algo único e indescritível!!!
É conter a vida em nós!
É sentir o amor correr nas veias de nós para o nosso filho(a) e de retorno para nós!
É um amor sublime!
É sentir que somos o ninho de um novo ser!
Um novo ser...
Uma nova promessa...
Um génio?
Uma alma caridosa?
Alguém lindo com toda a certeza!
Porque para as mães os filhos são o que de mais belo existe!

Beijinhos amiga!; 9 de fevereiro de 2009 às 08:13
S* disse...: Deve ser uma experiencia maravilhosa. Tenho 20 anos e já começo a sentir o fervor de um dia querer ser mãe.; 9 de fevereiro de 2009 às 11:15
Paula Raposo disse...: O milagre da vida que sempre me fascinou! Por 3 vezes tive essa sensação única de ser imune a todos os perigos. Muitos beijos.; 9 de fevereiro de 2009 às 12:46
Anónimo disse...: Não sou mãe, mas imagino que seja uma sensação única! :)

beijinhoss; 9 de fevereiro de 2009 às 14:18
Fenix disse...: Sanxeri,
:-)))

Ainda bem!
Eu aos 23 anos senti-me pronta, mas só consegui concretizar aos 30!
E com muita dificuldade...
Mas estou feliz por ter conseguido..., pelo menos uma filha!!!

Beijinhos; 9 de fevereiro de 2009 às 23:58
Fenix disse...: Paula Raposo,

É mesmo!
É uma sensação de plenitude!
Nada nos falta!
E eu fiquei mesmo imune a todos os males..., andei sempre alegre, não tive uma única doença (e atravessei o Inverno grávida), e até alguns males de que padecia antes, como enxaquecas e dores de estomago, desapareceram para sempre!!!

Também tive 3 gravidezes, mas infelizmente só consegui concretizar uma.

Beijinhos; 10 de fevereiro de 2009 às 00:04
Fenix disse...: korrosiva,

Sim..., confirmo e recomendo!
:-)))

Beijinhos; 10 de fevereiro de 2009 às 00:05
mfc disse...: Não tenho dúvida nenhuma!

Ser Pai é óptimo, mas ser Mãe... é o máximo!
E ficam lindas as Mães!; 10 de fevereiro de 2009 às 00:50
lélé disse...: Fenix, só um pequeno reparo e, por isso, as minhas desculpas adiantadas. Quando falei em responsbilidade, não falei, aliás, nem sequer pensei em fardo!...; 10 de fevereiro de 2009 às 02:25
Fenix disse...: Manel (mfc),

Sou suspeita para falar mas..., concordo!
As Mães têm um brilho, de felicidade, que lhes dá uma beleza especial..., de Mães mesmo!
Beijinhos; 10 de fevereiro de 2009 às 18:48
Fenix disse...: lélé,
Amiga, fica descansada, eu entendi.
Também não pensei que quisesses dizer isso.
Apenas quis acrescentar que, ao contrário das outras responsabilidades que tenho na vida (falo por mim), a responsabilidade de ser Mãe não me pesa..., dá-me felicidade!

Beijinhos; 10 de fevereiro de 2009 às 18:50
Li disse...: Não tenho filhos, mas imagino que seja uma sensação fantástica...:)

bjs; 10 de fevereiro de 2009 às 22:09
Fenix disse...: lilipat,

Tens que experimentar.
É daquelas coisas que não se explicam por palavras..., só mesmo passando por elas!

Beijinhos; 13 de fevereiro de 2009 às 00:08

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Homenagem a

Alexandre O’Neill

«Mesa dos sonhos»

Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida.

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Eça de Queirós

em "As Farpas" 1871

O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"

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Fernando Pessoa

ANÁLISE

Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911

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Nem Sempre Sou Igual

Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma ...

Alberto Caeiro
O Guardador de Rebanhos

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Luis Vaz de Camões

Amor é...

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?